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05/03/2021

Qual a quilometragem ideal para trocar de carro?

Um dos pensamentos que mais atormentam a cabeça de quem pensa em trocar de carro é saber a hora certa de fazer isso. O medo da desvalorização prejudicar o bolso, bem como as manutenções começarem a pesar ou o carro começar a apresentar problemas é o mais comum nesse momento de escolhas.

Obviamente, quanto mais anos um veículo tiver, maior será a dificuldade de sua venda, assim como demandará uma maior troca de componentes por desgaste e tudo mais, o que na somatória levará a uma maior desvalorização. Mas por outro lado, um carro que é revisado e tem suas manutenções preventivas feitas de forma correta podem rodar centenas de milhares de quilômetros sem dar nenhuma dor de cabeça ao seu proprietário.

Mas então, como saber qual a hora certa de fazer a troca do carro? Vamos esclarecer o assunto por partes:

1. Quilometragem: Saber a quilometragem ideal de troca é algo muito subjetivo, pois isso vai depender da forma de utilização do veículo de acordo com seu dono. Mas de uma forma geral, a maioria dos veículos começam a apresentar maiores despesas de manutenção aos 60 mil km, onde há um desgaste natural de componentes como suspensão, buchas, embreagem, correias, além daquelas manutenções de rotina já previstas. Esses componentes costumam apresentar um valor mais alto para a sua troca. Mas a partir do momento em que essas manutenções começam a custar mais do que 10% do valor de mercado do carro e as visitas ao mecânico se tornem mais frequentes, o sinal de alerta deverá acender. Acima do 100 mil km, dependendo da forma de uso e condições das estradas pelas quais você utiliza o carro, já comece a se preparar para possíveis quebras. Um carro possui em média, de 3 a 4 mil itens, e achar que a sua última revisão deixou ele “novo de novo” não passa de uma pura ilusão. E isso não só pela forma de uso, mas também pelo desgaste natural de qualquer material, bem como fadigas e alterações estruturais causadas pelo tempo. Veículos com manutenção preventiva em dia e que rodem mais em estradas do que na cidade podem ter essa quilometragem postergada, mas esteja preparado com uma reserva financeira para qualquer eventualidade.

2. Desvalorização: Muitas pessoas que tiram carro 0 km ficam desesperadas para fazer a troca a cada 1 ou no máximo 2 anos de uso dele, com medo de perder dinheiro. Mas o que a maioria delas não sabe é que a maior desvalorização do veículo se dá justamente nesse período, onde o preço costuma cair de 15% a 20% já no primeiro ano, e algo perto disso no segundo. A partir do momento que ele deixar de ser seminovo (3 anos de uso caracterizam isso), o seu preço começa a ter uma queda menos significativa no mercado. Portanto, se você rodar cerca de 15 a 20 mil km por ano, procure fazer a troca dele por um novo somente depois de 3 anos, para não ter um prejuízo tão grande. Se rodar menos, como algo em torno dos 10 mil km, esse tempo pode ser estendido para até 5 ou 6 anos. Nesse caso, o ganho que se pode ter guardando o dinheiro nesse tempo pode ser maior do que a desvalorização que terá no seu veículo.

3. Categoria do carro: As dicas que demos acima se aplicam na grande maioria para carros pequenos e médios. Mas no caso dos carros de luxo e importados, onde os custos de manutenção são maiores assim como a sua desvalorização, não deixe passar dos 3 anos ou 50 mil km sua troca, para evitar que tenha grandes perdas.

4. Apego pelo seu carro: Esse é um ponto crucial para muitas pessoas (principalmente homens). Muitas vezes existe uma relação de “quase amor” com o carro, e ele te atende perfeitamente mesmo com o passar dos anos. Ou o dono é simplesmente apaixonado pelo modelo, e não se perdeu o brilho nos olhos quando olha para seu possante. Nesses casos, vale a pena dar uma visitada ao seu mecânico de confiança, avaliar uma revisão mais completa e utilizando peças de ótima qualidade (originais ou no mesmo nível de qualidade). Às vezes, por mais que o custo dessa manutenção seja maior que os 10% do valor de mercado do carro, compensa realizar e permanecer com sua paixão na garagem.

5. Mercado dá sinal: Fique sempre atento às informações de mercado do seu carro, pois o mercado costuma dar sinais de quando é o momento certo da troca do seu carro. Muitas vezes ocorre uma desvalorização repentina de um determinado carro devido a mudanças de ano/modelo ou ao fato desse carro sair de linha. Ou mesmo por um reposicionamento da montadora (quando ela inclui um modelo na sua gama de produtos e diminui o preço de outro modelo antigo, como acontece quando uma nova geração vai chegar e a antiga geração é vendida com descontos). Qualquer redução de preços do modelo novo, também reflete no preço do seminovo. Por isso, fique atento à movimentação das marcas: lançamentos de modelos inéditos, novas gerações de carros que já existem, séries especiais (recurso comum para dar fôlego a modelos que estão em fim de “carreira”), tudo é um “sinalzinho” de que seu carro pode desvalorizar mais e talvez seja a hora de trocar.

6. Cotação do seguro: Muitas seguradoras não fazem seguro para carros luxuosos acima de determinada idade, ou para carros muito velhos. Se o carro não aceita mais o seguro, fique atento. Outro ponto a levar em conta com relação a esse assunto, é aumentos repentinos no valor do seu seguro. Se o seguro começa a subir demais, é sinal de que o carro está sendo mais visado para roubo. Se ele estiver sendo mais visado, estiver com cotação de seguro mais alta, muitas pessoas acabam deixando de lado a compra do modelo no mercado. Se não tiver uma boa procura no mercado, o preço dele com certeza irá cair. E aí entra o ponto, você poderá ter prejuízo ficando muito tempo com o carro. É um efeito cascata, portanto, fique atento a mais esse detalhe na hora da decisão.

7. Nem tudo é dinheiro: Muitas vezes o prazer de adquirir um carro 0 km fala muito mais alto do que o quanto irá gastar ou perder com isso. Para muitos, ter um carro novo é muito mais importante do que ficar com ele por 5 anos para economizar dinheiro.

8. Insatisfação com a marca: Se o carro não lhe agrada como você imaginava, a marca tem um péssimo pós-venda, o atendimento na concessionária não é bom, ou a falta de peças de reposição no mercado lhe faz ficar parado com o carro por dias ou até semanas, não há porque ficar com o carro. Insatisfação é um grande motivo para trocar de carro, e fazer isso o quanto antes irá lhe gerar menos prejuízo e desconforto.

Resumindo, não existem fórmulas que venham a contemplar todas as variáveis possíveis nesse assunto, até mesmo porque o mercado de carros é algo extremamente dinâmico e o que é um bom negócio para você hoje pode não ser amanhã.

O mais importante nessa história toda é não ser impulsivo. Tome sua decisão com calma, analise todos os pontos aqui levantados, coloque no papel, pense em todas as hipóteses, para não se arrepender mais tarde. Definir exatamente a quilometragem que você deve trocar o carro é algo muito complicado de se fazer, por tanto, muita calma nessa hora!

Fonte: g1.globo.com/autoesporte / Matel