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23/04/2020

Catalisador: pra que serve? Do que é feito? (Posso tirar?)

São muitos os componentes que fazem parte do conjunto mecânico de um automóvel. Entre eles, o catalisador (ou conversor catalítico) desempenha um papel importante no funcionamento do aparato, sendo responsável por converter as substâncias nocivas liberadas pelo escapamento em substâncias inofensivas antes de serem expelidas para a atmosfera.

 

No entanto, muitos “sabidões” acabam achando que este equipamento é um tanto quanto desnecessário no veículo – iremos comentar mais a respeito logo a seguir.

 

Os catalisadores são exigidos em todos os veículos comercializados no mercado brasileiro desde 1997 – cerca de cinco anos após a chegada dos primeiros modelos equipados com tal recurso. Nos Estados Unidos, porém, a situação é diferente, visto que ele é considerado um equipamento obrigatório desde meados da década de 1970.

O porquê disso? Como citamos no parágrafo anterior, ele é extremamente importante para evitar a liberação de substâncias nocivas, sendo que na maioria dos casos ele consegue converter aproximadamente 98 por cento dos gases nocivos e poluentes. Logo, acaba resultando em menor poluição no meio-ambiente.

 

A lista de compostos nocivos do sistema de escapamento do carro que são convertidos em composto inofensivos pelo conversor catalítico inclui os hidrocarbonetos (na forma de gasolina não queimada), os monóxidos de carbono (formados pela combustão da gasolina) e óxidos de nitrogênio (causados pelo calor no motor que força o nitrogênio do ar a formar conjunto com o oxigênio).

 

Ele consegue converter o monóxido de carbono em dióxido de carbono, os hidrocarbonetos em dióxido de carbono e água e óxidos de nitrogênio em nitrogênio e oxigênio.

 

Para se ter uma noção, os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos podem formar uma névoa fotoquímica (smog), além de chuva ácida no caso do primeiro, e o monóxido de carbono aparece como um “veneno” para o nosso sistema respiratório.

 

Porém, como você já deve imaginar, para que os gases tóxicos sejam convertidos em gases inofensivos, é preciso que o catalisador esteja em boas condições e, fora isso, seja de boa procedência.

 

Assim como praticamente todas as peças de um veículo, há sempre um modelo específico de catalisador para cada automóvel. Logo, consulte sempre o manual proprietário antes de adquirir um novo catalisador para o seu carro.

 

Os catalisadores originais de fábrica costumam apresentar durabilidade de pelo menos 80 mil quilômetros. Já os catalisadores para reposição, também originais, têm duração mínima de aproximadamente 40 mil km. Isso, é claro, quando você abastece o seu automóvel com combustível de qualidade (combustíveis com chumbo em sua composição podem danificar o componente).

 

Quais são os componentes de um catalisador? Do que ele é feito?


A concepção de um conversor catalítico é relativamente simples. Ele é formado por um núcleo cerâmico ou metálico, que envolve uma camada de metais nobres, uma cápsula ou carcaça metálica, uma manta expansiva (que atua como um isolante térmico) e as flanges (cones de entrada e saída).

 

Na maioria das vezes, o catalisador está posicionado nas proximidades do tubo de saída do motor. Com isso, ele consegue aproveitar a temperatura da combustão da unidade, que auxilia no funcionamento do mesmo.

 

Como funciona um catalisador?


Os três gases nocivos citados acima entram no catalisador e são filtrados por um conversor composto por paládio e molibdênio, que reagem com os três gases, convertendo-os em vapor de água e nos outros gases não tóxicos.

 

Como posso detectar que o catalisador do meu carro está com defeito?


É um tanto quanto difícil detectar defeitos no catalisador sem que a peça seja removida para observar o desempenho do motor sem ela. No entanto, entre os principais sintomas está o aumento da rotação do motor em marcha lenta, aumento de consumo de combustível, interrupção do funcionamento do motor após alguns minutos (caso o componente esteja entupido, gerando aumento da contrapressão no escape) e lentidão ao se pisar no acelerador.

 

Quais são os cuidados que devo ter com o catalisador?


Como havíamos citado anteriormente, você não deve abastecer, em hipótese alguma, o seu automóvel com combustível que tenha chumbo em sua composição, já que este pode inutilizar e até mesmo entupir o componente.

 

É preciso ainda dirigir com cautela, sem passar por muitos buracos e/ou valetas de maneira mais “brusca”, por exemplo. Isso pode evitar impactos na região inferior do veículo, para que não haja deformações estruturais no catalisador e também danos na colmeia interna do componente.

 

Além disso, é recomendado que substituir o catalisador sempre que for detectada alguma avaria, como danos na carcaça, para evitar que partículas da cerâmica obstruam a passagem dos gases de escape, resultando em superaquecimento do motor e perda de potência.

 

Pode-se ainda evitar estacionar o veículo em locais abarrotados de folhas secas, matos ou qualquer tipo de material que possa sofrer combustão ao ser aquecido. Um catalisador pode ter temperatura de aproximadamente 400 ºC, podendo levar a um princípio de incêndio.

 

Outra dica é manter o sistema de ignição do veículo (velas, cabos de vela e bobinas) sempre em boas condições, para evitar que o combustível não queimado entre e contamine o conversor catalítico.

 

É permitido remover o catalisador do veículo?


Você provavelmente já deve ter escutado por aí que o catalisador reduz a potência do motor de um carro e que muitos já até removeram o equipamento do conjunto. No entanto, esse ato é proibido por lei e pode gerar uma infração grave passível de multa, podendo gerar ainda a apreensão do veículo.

 

Da mesma forma que outros componentes, os carros foram projetados já com o catalisador e a sua remoção pode gerar problemas, como a contrapressão do sistema de escape ou alterações inesperadas no sistema de injeção eletrônica.

 

Esses problemas podem ser ocasionados por uma falha na comparação das leituras dos dois sensores de sonda Lambda presentes no escapamento. O primeiro, posicionado antes do catalisador, identifica o que está sendo expelido pelo motor, enquanto o segundo, localizado depois, identifica as substâncias processadas pelo catalisador.

 

Os dois comparam os resultados para ajustar a injeção e manter os níveis de emissão e consumo sempre uma faixa aceitável.

 

Com isso, há perda de rendimento do motor, desgaste prematuro das peças e aumento do nível de ruídos. Além disso, a retirada do catalisador promove o aumento de emissão de gases ainda mais tóxicos.